Artículo portugués sobre las selecciones...
( http://www.maodemestre.com/2013/03/toqu ... a.html?m=1 )
TÓQUIO - O PESADELO CONTINUA
Aquilo que está a acontecer com o rugby nacional - em XV e em Sevens - não acontece por acidente, e é altura para que os responsáveis assumam as suas responsabilidades, e emendem rapidamente a mão.
No XV foram dadas todas as prioridades e todas as condições para que fosse alcançada uma fasquia colocada numa altura desproporcionada com a nossa realidade,e, sem surpresa, a situação é muito complicada, e o mais provável é que o objetivo não seja alcançado.
Os Sevens, onde a nossa posição no cenário internacional é bem mais positiva - mesmo com os britânicos a apostarem também no Europeu (GPS) conseguimos um primeiro e um segundo lugar nos dois últimos anos - foram altamente prejudicados pela total prioridade dada ao XV, e os pontos que não se conquistaram em Wellington e Las Vegas vão fazer muita falta para evitar que tenhamos de discutir de novo este ano, um torneio de qualificação para Equipa Residente da próxima época.
Nunca a direção de Amado da Silva deu grande importância aos sevens, e lembro-me bem do ar de gozo do presidente da FPR quando me dizia em Junho de 2011 que não tinha criado um grupo de trabalho específico para os sevens, e que o objetivo era criar um só rugby.
E assim foi feito em 2010-11 e em 2011-12, e apenas este ano se criou um embrião de um grupo específico de sevens, embora ele acabasse por ser altamente prejudicado pela requisição para os XV de uma parte muito significativa desse grupo.
Se em vez de debochar da ideia da criação de grupos de trabalho separados, embora mantendo uma ponte entre o XV e o Sevens, Amado da Silva tivesse dado ouvidos ao que alguns lhe diziam, hoje, na véspera do Mundial de Moscovo e dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro, o grupo de trabalho dos sevens teria quase três anos de preparação e não apenas alguns meses.
O rugby é na verdade só um, mas ao nível das seleções que participam no Circuito Mundial, Portugal e a Espanha são os únicos que continuam a brincar com os sevens e a sua posição no ranking prova isso mesmo.
Ou seja, a desastrada política de seleções da FPR, comandada por Amado da Silva, vai, muito provavelmente manter-nos afastados do Mundial de XV - como já aconteceu em 2011 - e vai muito provavelmente obrigar-nos a repetir o torneio de qualificação para Residente do Circuito Mundial.
E pelo que vimos da qualidade das equipas que vão estar em Londres nesse torneio, as dificuldades para repetirmos o feito do ano passado são agora bem maiores...
Amado da Silva foi buscar um treinador sem experiência adequada para a seleção nacional de XV, e o resultado está à vista.
Amado da Silva escolheu para treinador da Seleção nacional de sevens um treinador sem experiência específica na variante, e o resultado está à vista.
TÓQUIO
Os dois primeiros jogos da fase de apuramento foram lamentáveis.
Aquilo que vimos criticando há algum tempo, e que se poderia dizer - como dissemos - que se tratava de más opções dos jogadores, afinal é mais do que isso.
É agora óbvio que se trata de um plano de jogo - fechar, regressar aos contato e tentar transferir para o palco dos sevens algumas das coisas que se fazem no XV.
Mas esse plano não é repetido no que diz respeito à utilização do banco, pois parece que neste aspecto não existe plano nenhum, com alguns jogadores que praticamente são ignorados, e outro que são super esforçados...
Claro que as falhas individuais também ajudaram a que a nossa noite fosse um pesadelo, e chegou a ser confrangedor o que se passou em Tóquio, com a série de bolas mal passadas - não vimos um passe nas costas (off load, que é mais fino, e nisso de finuras é que nós somos bons!) - e as placagens falhadas.
Verdade seja dita que no último jogo os Linces tentaram jogar adequadamente, e já vimos tentativas de circular a bola, de sair da defesa para o ataque pela movimentação da bola entre jogadores e não pelo recurso a pontapés do tipo toma lá a bola que eu não quero, mas, infelizmente os erros individuais multiplicaram-se e com um adversário daquela envergadura, não se pode jogar assim.
Incomodou-nos particularmente uma frase de um dos comentadores da Fox Sport, quando referiu que não se via empenho, (commitment) nas tentativas de placagem dos portugueses...
Com a nossa relegação para a disputa da Bowl, e a passagem da Escócia e dos E.U.A. aos quartos de final da Cup, a nossa posição no ranking vai baixar e muito provavelmente, afastar-nos do torneio principal de Londres, por troca com o qualificativo para Equipa Residente em 2013-14.
Fique com as Fichas dos Jogos de Portugal, o quadro completo dos resultados deste primeiro dia, e o quadro dos jogos dos quartos de final, ficando já a saber que o jogo com a Inglaterra será às 21,44 horas de sábado.
EN TODOS LADOS CUECEN HABAS....SEPARACIÓN SEVEN QUINCE
Re: EN TODOS LADOS CUECEN HABAS....SEPARACIÓN SEVEN QUINCE
La separación es una necesidad básica para tener una buena evolución en las dos secciones, y nosotros deberíamos aprender tanto de nuestra experiencia como de la de nuestros vecinos.